Aqui, o que nos alimenta são sonhos, solo e tempo

BIOMA PAMPA
Combinação única de relevo, plantas e animais compartilhada entre Brasil, Argentina e Uruguai. No Brasil, o bioma Pampa está restrito ao Rio Grande do Sul, cobrindo dois terços do território do estado.
Pampa é uma palavra de origem indígena (quíchua) que significa “terra plana” ou “planície”. Portanto, uma das principais características da região é o relevo pouco acidentado, com planícies e coxilhas com campo nativo.
De notável biodiversidade, além de uma fauna riquíssima, o bioma Pampa é o hábitat de cerca de três mil espécies de plantas nativas, com mais de 450 espécies de gramíneas (capim-forquilha, grama-tapete, flechilhas), 150 leguminosas (pega-pega, trevo-do-campo, babosa-do-campo, amendoim-nativo, trevo-nativo), plantas rasteiras, arbustos e árvores de pequeno porte (Salso, Pitangueira, Araçá do Mato, Corticeira, Aroeira Brava).
Cada uma dessas espécies tem seu ciclo adaptado ao clima e essa riqueza garante uma diversidade de alimento a cada estação, com equilíbrio de energia e proteína, para os animais que vivem a campo. Na primavera e verão, há maior abundância de pastagem; para o inverno, trabalhamos com o melhoramento do campo nativo, através do cultivo do azevém.
Aqui também está localizada a maior parte do Aquífero Guarani, uma das principais reservas subterrâneas de água doce do mundo.
Estamos imersos num patrimônio natural, genético e cultural de relevância não apenas nacional, mas global.